Mudanças na umidade relativa do ar propiciam disseminação de doenças
 "Gotículas de água com poeira, vírus e bactérias se formam no ambiente.
"Gotículas de água com poeira, vírus e bactérias se formam no ambiente.
Oscilação continua nas próximas semanas, diz meteorologista."
Terça-feira (8), após o feriado de 7 de setembro, o paulistano         começa a semana debaixo de chuva. A umidade relativa do ar chega         a cerca de 90% e com ela aumenta também a formação de gotículas         de água carregadas com a poeira em suspensão, vírus e bactérias.         Elas são invisíveis, mas causam resultados claros.
“As gotículas ficam vaporizadas no ambiente e são         inaladas, com isso aumenta o risco de infecções, sinusites,         rinites, gripes, resfriados, e pneumonias”, explica o         pneumologista Alex Macedo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Com o aumento da umidade do ar, a consequência mais direta é a         queda da temperatura. Com isso, as pessoas tendem a se         concentrar mais em locais fechados, o que contribui para a         rápida disseminação de doenças.
Para as pessoas que já têm doenças pulmonares,         como asma, enfisema e bronquite, o problema é pior. “Para eles,         a situação se agrava mais, pois o risco de contraírem essas         infecções é maior e suas doenças acabam sendo exacerbadas”, diz Macedo.
Apesar de não ser o principal agravante, o que         popularmente é chamado de “choque térmico” também não pode ser         desconsiderado. “A mudança brusca de temperatura leva a uma         diminuição momentânea das defesas do corpo, principalmente das         vias aéreas como a garganta”, afirma o pneumologista.
As mudanças de temperatura e umidade do ar se         tornaram comuns em São Paulo durante o inverno. No dia15 de         agosto, a cidade registrou o menor índice de umidade desde que         ele começou a ser medido, em 1963. Os 10%, medidos por volta das         15h daquele dia, são compatíveis com a média observada no         deserto do Saara.
A má notícia é que nas próximas semanas, a         tendência continua a ser a oscilação.
“Estamos num período de transição, saindo do inverno e indo para         a primavera. Nesta fase, podemos ter momentos em que pode chover         mais como o que tivemos nesta semana e outros mais secos         também”, explica o meteorologista Olívio Bahia Neto, do Centro         de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional         de Pesquisas Espaciais (Inpe).“É um período em que a estação não         fica bem caracterizada.”
Fonte: (http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1301433-5603,00-MUDANCAS+NA+UMIDADE+RELATIVA+DO+AR+PROPICIAM+DISSEMINACAO+DE+DOENCAS.html)
 
 

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